• Na foto: Sócio-fundador e CEO da empresa, Alexandre Pires / Crédito: Divulgação
A ACG Home Care, empresa especializada em atenção, cuidado e internação domiciliar, abre sua primeira franquia no centro-oeste, a ACG Home Care Distrito Federal. Os sócios Carlos Vieira e Joelson Medeiros vão administrar a nova unidade. A franquia vai atender cerca de 470 mil moradores do DF, do Plano Piloto (Noroeste, Sudoeste e Octognal), Lago Sul, Lago Norte e Águas Claras.
Para ser um franqueado da ACG Home Care, os investimentos são a partir de R$ 19 mil, de acordo com a abrangência da população atendida. O retorno financeiro previsto é de até oito meses. A previsão de faturamento da unidade DF no primeiro ano de atividade é de até R$ 500 mil, entre pacientes particulares e beneficiários de planos de saúde.
“A rede ACG Home Care obteve um crescimento de 85% no primeiro semestre de 2024, incluindo a sede e as 6 unidades franqueadas, somando um total de 714 atendimentos, entre internação e assistencial. Os pacientes vindos dos planos de saúde foram responsáveis por 91% deste crescimento”, declara o sócio-fundador e CEO da empresa, Alexandre Pires. A previsão de faturamento até o final deste ano é de aproximadamente R$ 12 milhões. Para 2025, Pires estima um crescimento de mais de 15%.
O setor de atenção e internação domiciliar tem crescido nos últimos cinco anos, principalmente pós-pandemia do COVID. Pesquisa realizada em parceria entre Núcleo Nacional das Empresas de Serviços de Atenção Domiciliar (NEAD) e Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), de dezembro de 2021 a maio de 2022, destacou a importância das empresas de serviço de atenção domiciliar (SAD) para o fenômeno da desospitalização.
Segundo o estudo, sem o serviço deste segmento seriam necessários cerca de 35.432 novos leitos em instituições de saúde. Estudo da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas) registrou um custo médio diário de um paciente internado em um hospital de R$ 1.576,92, enquanto no home care este custo cai para R$ 908,81. Para pacientes de alta complexidade em domicílio, a diária do serviço de home care pode custar cerca de R$ 1,2 mil, enquanto a de uma UTI é de cerca de R$ 3 mil.
Informações levantadas pelo Censo NEAD-FIPE 2021/22, identificou que o número de empresas de SAD registradas oficialmente no Brasil chegou a 1.167, a maioria instaladas nas regiões Nordeste e Sudeste, segundo o Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES), o Setor de Atenção Domiciliar, que envolve as modalidades de atendimento e internação domiciliar, movimentou cerca de R$ 12,3 bilhões de reais em receita. A pesquisa anterior do Censo NEAD-Fipe 2019/2020, apontou para uma receita gerada de R$ 10,6 bilhões.
O CEO da ACG Home Care complementa:
“Os números não deixam dúvidas de que o setor de Atenção Domiciliar à Saúde está em pleno crescimento no Brasil e gerando empregos. O setor oferece 103.655 postos de trabalho, 60%, em média, composto por profissionais de enfermagem. Nossa nova franquia, além de atender à população do DF vai gerar empregos para os profissionais da saúde – médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, cuidadores, técnicos de enfermagem, fonoaudiólogos.”
Sobre o segmento de Serviço de Atenção Domiciliar (SAD)
Home care (atenção e internação domiciliar) – é um conjunto de procedimentos hospitalares realizados na casa do paciente por uma equipe multidisciplinar, indicado para doentes crônicos quando não há mais necessidade de internação hospitalar, pode ser oferecido nos formatos internação domiciliar ou atendimento domiciliar.
Internação domiciliar – atende pacientes clinicamente estáveis que precisam completar o tratamento sob supervisão médica, seja para tratar de processos infecciosos por períodos mas longos ou cuidados paliativos, exige uma infraestrutura personalizada com equipamentos de maior complexidade, como ventilador mecânico, traqueostomia ou gastrostomia.
Atendimento domiciliar – atende casos menos complexos em que é necessário a administração de medicação injetável, como por exemplo antibióticos e anticoagulantes, ou a realização de procedimentos como curativos e sondagens, pessoas que necessitam de reabilitação também podem receber em casa atendimento de fisioterapeutas, fonoaudiólogos ou nutricionistas.
Diferenças entre o serviço de home care e cuidador – no modelo home care, a equipe envolvida deve estar habilitada tecnicamente, pois suas funções exigem conhecimentos específicos para cuidar do paciente de forma integrada. Esses profissionais de saúde são responsáveis por administrar medicamentos via endovenosa, fazer exercícios especializados, como fisioterapia e fonoaudiologia, realizar coleta de exames, entre outros; o cuidadorem geral, não necessita de conhecimento técnico, é responsável pelos cuidados básicos do paciente como higiene pessoal, auxílio na alimentação e administração da agenda de medicamentos via oral. O cuidador não é coberto pelo plano de saúde, pois não realiza procedimentos médicos e nem cuidados de enfermagem. Sua função é exclusivamente cuidar do bem-estar do paciente do mesmo modo que um familiar.
Benefícios do home care – o atendimento domiciliar permite uma recuperação mais rápida, por estar em mais segurança com menos riscos de complicações e infecções, além disso em casa recebe assistência individualizada e humanizada em um ambiente confortável e próximo dos familiares.
Benefício para a rede hospitalar – um paciente que recebe assistência em casa permite uma rotatividade maior nos hospitais, liberando leitos para outros pacientes que realmente necessitam de internação.
Redução de custos para os planos de saúde – diante dos elevados custos de uma internação domiciliar, os custos com o home care são menores que os custos de uma permanência prolongada em um hospital. O home care é uma continuação da internação hospitalar, mudando, apenas, o local de tratamento do paciente. Assim, se houver prescrição médica para internação ou atendimento domiciliar, o plano de saúde deve cobrir.
Fonte: Revista Apólice