Segundo informações da coluna Capital, área do GLOBO dedicada a análises e bastidores do mundo dos negócios, a Amil já fechou quatro unidades da sua rede própria de atendimento básico, chamadas de Amil Espaço Saúde, em um movimento de reestruturação para tentar reduzir o passivo bilionário da operadora adquirida por José Seripieri Junior, no final do ano passado.
A última a fechar as portas foi a unidade de Alphaville, na grande São Paulo, que deixou de funcionar no dia 31 de julho. A rede de unidades próprias chegou a contar com 10 unidades em São Paulo. Hoje são apenas seis: fecharam também as unidades de Santo André, Santo Amaro e Jardins. A rede de atendimento própria conta também com seis unidades no Rio e uma em Curitiba.
A Amil Espaço Saúde atua na prevenção, com consultas agendadas, exames laboratoriais e também atendimento emergencial.
Recentemente, de acordo com a coluna, a Amil vendeu também um hospital em Curitiba, o Hospital Vitória, junto com dois terrenos.
Serpieri, que fundou a Qualicorp, vendida para a Rede D’or, adquiriu a Amil da UnitedHealth Group em dezembro do ano passado, por R$ 11 bilhões, assumindo um passivo R$ 9 bilhões, em um contrato sem margem para contestações futuras.
Amil nega
Em nota à coluna do GLOBO, a Amil negou o fechamento das unidades e a dívida financeira ou passivo de R$ 9 bilhões. Leia abaixo a nota na íntegra:
“A Amil esclarece que, diferente do divulgado na matéria, todas as suas 24 unidades de saúde permanecem abertas e que houve apenas algumas mudanças pontuais de endereço para locais próximos aos anteriores. A empresa reitera, mais uma vez, que não tem nenhuma dívida financeira ou passivo de R$ 9 bilhões, cujo balanço já fora disponibilizado ao jornal. Essa informação é completamente falsa.”
Fonte: O GLOBO